Sabe que vivo sozinha.
Quem não me lê, quem não me vê, quem...
Sabe que viver sozinha tem vantagens e desvantagens.


são estes os 7 pecados mortais...
...uma forma de os sentir...
...eu peco.



Desapareceram segunda-feira (19 de Fevereiro) no Montijo um Cocker Spaniel dourado (2 anos), Pastora Belga Malinois (2 anos), Pastora Alemã arraçada de Husky.
Se as viram ou se sabem alguma coisa relacionada com o desparecimento deixem uma mensagem no meu blogge ou da Teresa.
Pff estejam atentos e não desvalorizem este apelo, acredito que quem alguma vez teve um animal saiba o sofrimento que a Teresa e a familia estejam a passar.Não quero sequer pensar...Apenas sei o que sofro ainda só de pensar...
para ti um grande bjinho e se precisares de alguma coisa não hesites em me chamar.
Tempo ainda para lembrar Zeca Afonso nos 20 anos da sua morte.

prometo que quando me sentir melhor voltarei ...
bjinhos
Na cama, abri o livro.O marcador esse ficou caido no chão.Já li este livro mais de dez vezes e continuo a folheá-lo e a saboreá-lo como que roendo os ossos de cada página ou comendo a carne de cada letra, anos após anos.Era o livro azul.Li até que adormeci. Fazia sempre a mesma rota. Abria o livro e lia cinco, dez ou quinze páginas até que encontrava alguma palavra. Como se diz agora...como se fosse uma espécie... de maçaneta. Era só girar um bocadinho e lá estava eu no avesso do livro. Já estava do outro lado do livro. Pensando em coisas que poderiam ter acontecido há sete dias, sete horas, sete minutos. Ou há muitos, muito anos. Quando não desacreditava tanto em tudo. Quando o azul era muito mais que azul.Quando pensava que não iria engolir a vida sem a digerir.
''Os fantasmas dançam numa doce névoa azul...". Foi a última frase que li. Os fantasmas. Foi a maçaneta, girou de leve, desassossegou me, encontrei os meus próprios fantasmas, dançando e rindo, em quatro paredes de dois tons de azul, eu era volúvel e flexível como uma bailarina, movendo os pés com precisão, girando os quadris e observando os quadros pelas paredes...três mulheres de Matisse.Quem vivia ali para além de mim? Qual dos fantasmas? Cansei me de meus segredos. Não sabia o que o fantasma dissimulava. Porque escondia algo. Não quis saber o quê. Não me interessava.Numa das paredes havia uma janela, sem cortinas...Coloquei a cabeça de fora.Olhei o céu, estava coberto por um tom de azul que nunca havia visto antes. As estrelas pregadas no azul. A Via Láctea fixa com elas traçando aquela estradinha que me leva a lugar nenhum, a todos os lugares.
a todos deixo o alerta:
Cansa-me o tudo e o nada.
Andorinha ...
Estou cansada!
(dsc mas tenho andado mázinha...já ontem um disse a uma amiga..acho que lhe posso chamar assim..sem paciência para as coisas futeis do dia à dia...com um sentido de humor meio que estranho)
mas para quê
Depois do Terramoto de 1755 o Marquês de Pombal criou o Passeio Público na área ocupada pela parte inferior da Avenida da Liberdade e Praça dos Restauradores. Apesar do nome, era rodeado por muros e portões por onde só passavam os membros da alta sociedade. Em 1821, quando os Liberais subiram ao poder, os muros foram derrubados e o Passeio foi aberto a todos.Aproximava se a hora do espéctaculo...entrei nas portas largas do S.Jorge.
Senti saudades desta casa, onde tantos filmes fui ver...recordar momentos bons...


Acordem Aliens!!!

Já que o coito - diz Morgado -
Às vezes penso que tudo corre pessimamente, que só me acontecem coisas más, ou seja, parece que estou naquela "esquina" mesmo a jeito...
"Só perdendo-nos um pouco poderemos encontrar-nos muito."
Laurinda Alves in Jornal Público
Obrigada minha querida Filipa
(este texto doeu , vem cá bem de dentro, desculpem me o desabafo)

02.02Javier, um médico de 30 e poucos anos, decide casar-se com a imatura María, com o objectivo de viajar e ir viver para os Estados Unidos. Mas a crise rebenta quando ele, durante a viagem que faz para estabelecer contactos, conhece outra pessoa, e quando María lhe diz que se apaixonou por outro e que quer terminar a relação. Desesperado, Javier refugia-se no sofá do psicanalista, junto dos amigos e do cão que acabou de comprar. Tudo para esquecer a traição e superar a sua incapacidade de estar sozinho. Depois de um período de angústia, Javier ganha coragem e convida Julia para um encontro...
Um bocadinho a história de todos nós alguma vez na vida...
30.01Will (Jude Law) é sócio de um gabinete de arquitectura que dirige com o amigo Sandy (Martin Freeman). O escritório mudou-se recentemente para King´s Cross, o mais ambicioso e renovado centro urbano europeu. Profissionalmente, os ventos correm-lhe de feição, mas a sua vida pessoal está em crise, pois cada vez passa menos tempo com a bela e melancólica companheira, Liv (Robin Wright Penn), e a filha de 13 anos, Bea. Entretanto, o escritório de Will atrai a atenção de um gangue local. Um dia, farto de ser assaltado, Will acaba por perseguir um dos assaltantes. A perseguição leva-o a casa da mãe do ladrão, uma refugiada bósnia, Amira (Juliette Binoche). Will vai então embarcar numa aventura apaixonada e descobrir o lado mais selvagem de si próprio e da cidade em que vive.
Aprende-se muito com este filme, o estigma da emigração, que uma mãe faz tudo por um filho e o amor verdadeiro que é capaz de tudo...
A história é muito simples, quase esquemática: um jornalista (Ian McShane) morre e no caminho para o outro lado do rio do esquecimento encontra a secretária de um aristocrata (Hugh Jackman) que lhe revela suspeitar ter sido assassinada por este, por o ter conectado com um caso de assassínios em massa de prostitutas jovens, morenas e de cabelo curto. Desejando conseguir o seu último furo, o jornalista "aparece" a uma jovem aspirante a jornalista (Scarlett Johansson, perfeita na figura de uma adolescente americana deslumbrada), durante a sessão de um mágico cabotino (Woody Allen, ele-próprio, claro), que faz desaparecer pessoas e acaba por confrontar-se com o movimento contrário, a reencarnação dos mortos para informar sobre os vivos.
Depois, tudo se precipita, sem quaisquer novidades nem surpresas, requintando apenas num brilhante exercício de estilo, misturando citações e pulverizando a hipótese de preponderância das regras de género: "thriller" cómico, comédia de enganos e variação absurda sobre as séries televisivas britânicas, o filme voga de peripécia em peripécia com a segurança de quem conhece as tradições que manipula e se exibe, enquanto vulnerável personagem e enquanto supremo manipulador.
Scoop ganha a qualquer outro "thrillers", porque desde logo, aintervenção na sua "persona" de homenzinho ridículo e insignificante. Os atributos e tiques de Woody Allen para outra personagem - no caso, a de Johansson -, a presença de Allen em cena revela-se fulcral: não só comanda a acção, como desvela a forma de descodificar o simulacro.