Vi o filme “A onda” [Die Welle], alemão e baseado numa experiência real que ocorreu numa escola secundária nos EUA, em 1967. O professor de história Burt Ross quer explicar aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão e o genocídio nazi. As perguntas dos alunos levam o professor a realizar uma experiência pedagógica arriscada que consiste em reproduzir na sala de aula algumas caracteristicas do nazismo: o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade”, o símbolo gráfico para representar “A onda”, um uniforme (camisa branca) e uma saudação.O professor declara se o líder do movimento da “onda”, obrigando à disciplina e faz valer o poder superior do grupo sobre os indivíduos. Os estudantes obedecem cegamente. No entanto, a tímida recusa de um aluno leva o a conviver com ameaças e exclusão do grupo e a questionar se sobre a experiencia que está a viver.
A escola inteira é envolvida no fanatismo d’A onda, até que um casal de alunos mais consciente alerta o professor de ter perdido o controlo da experiência pedagógica que passou para a realidade quotidiana da comunidade escolar.
O desfecho do filme é dado pelo professor ao desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda e do fanatismo por uma causa.
O filme é bom, e ao invés dos EUA, a história desenrola-se na Alemanha. Mas há uma diferença fundamental. O professor, neste filme, é mesmo envolvido pelo aparente poder e fidelidade canina que seus alunos o devotam.Originalmente, o professor tem o total controlo do experiência e sabe exatamente onde quer chegar. O final do filme é trágico.
Eu adorei e recomendo.Principalmente, porque mostra como pessoas continuam a ser facilmente manipuláveis e como ainda hoje, uma das coisas que o ser humano mais ambiciona é o sentimento de poder e de integração.















