Morre lentamente
quem não viaja
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente,
Quem destrói seu amor próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito,
Repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
Quem não muda de marca,
Não se arrisca a vestir uma nova cor,
Ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente,
Quem evita uma paixão e seu redemoinho de emoções,
Justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
E os corações aos tropeços.
Quem não se permite,
Pelo menos uma vez na vida,
Fugir dos conselhos sensatos…
Viva hoje!
Arrisque hoje!
Pablo Neruda
16 comments:
Porque o amanhã é incerto e pode não chegar.
VÊS ...COMO TENS BONS AMIGOS!!!
NEM TUDO É CINZA E AMARGO...
ARRISCA HOJE ....AGORA!!!COMEÇA...
BEIJO
Amo este poema!
Vivemos? Vamos arriscar?
Não sabemos nada sobre o amanhã...
Beijo, Vela
Acreditas que sei isto de cor? É exactamente o que penso, mas há para aí muita gente que insiste em rotinas cinzentas, vazias, tristes... e não têm coragem de mudar... por medo, por conformismo... e vivem anos assim...
Que poema fantástico de quem sabe o que é a vida e que é bom nela!
Já o conhecia e não me canso de o ler.
Lindissimas palavras. Não conhecia. Obrigado.
Morre lentamente,
Quem se transforma em escravo do hábito.
Olá Velinha,
Tens um ABRAÇO no meu blog. Sei que gostas muito de um abraço Amigo, por isso...
Beijinho e bom fim-de-semana
Sarava!
Sem dúvida, um dos meus poemas!
beijinhos
gosto muito pq é bonito e VERDADE
tb gosto muito de ti
beijinhos
Nada pior que a morte lenta...
um abraço
tulipa
O Pablo Neruda era um génio!
Giro, já tinha publicado este poema no meu blog, adoro Pablo!!! faz sentido em qualquer ocasião. beijo
Sem contrariar uma única palavra de Neruda, resume-se tudo a saber viver cada segundo intensamente.E não esquecer o sorriso,aquele que se vê e o interior.
Beijinho para ti
sabes o q aconteceu ao Rebirth?
Não posso estar mais de acordo com Pablo Neruda. Soube bem reler.
Beijos :)
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