Filme
José Costa é um ghost-writer, escritor especialista em escrever livros para terceiros sob a condição de permanecer anônimo. Na volta de um congresso, Costa é obrigado a fazer uma escala imprevista na cidade de Budapeste, o que desencadeará uma série de eventos envolvendo-o em uma surpreendente história. Casado com Vanda, uma famosa apresentadora de telejornais, Costa conhece Kriska em Budapeste. Com ela aprende húngaro, que segundo dizem, "é a única língua que o diabo respeita". Durante as diversas idas e vindas entre o Rio de Janeiro e Budapeste, Costa se alterna entre o seu enfeitiçamento pela língua húngara transformada em paixão por Kriska e suas raízes pessoais ancoradas no seu amor por Vanda. Baseado no famoso livro de Chico Buarque, Budapeste nos leva a uma fascinante viagem de um homem separado entre dois continentes e dividido por duas mulheres.
Gostei da mensagem…Devemos assumir quem somos e não viver atrás de personagens por nós criadas.
Frase
Eu trocaria todos os meus amanhãs por um único ontem.
[ Janis Joplin ]
Poema
visita-me enquanto não envelheço
toma estas palavras cheias de medo e surpreende-me
com teu rosto de Modigliani suicidado
tenho uma varanda ampla cheia de malvas
e o marulhar das noites povoadas de peixes voadores
ver-me antes que a bruma contamine os alicerces
as pedras nacaradas deste vulcão a lava do desejo
subindo à boca sulfurosa dos espelhos
antes que desperte em mim o grito
dalguma terna Jeanne Hébuterne a paixão
derrama-se quando tua ausência se prende às veias
prontas a esvaziarem-se do rubro ouro
perco-te no sono das marítimas paisagens
estas feridas de barro e quartzo
os olhos escancarados para a infindável água
com teu sabor de açúcar queimado em redor da noite
sonhar perto do coração que não sabe como tocar-te
[Al Berto]
Eu trocaria todos os meus amanhãs por um único ontem.
[ Janis Joplin ]
Poema
visita-me enquanto não envelheço
toma estas palavras cheias de medo e surpreende-me
com teu rosto de Modigliani suicidado
tenho uma varanda ampla cheia de malvas
e o marulhar das noites povoadas de peixes voadores
ver-me antes que a bruma contamine os alicerces
as pedras nacaradas deste vulcão a lava do desejo
subindo à boca sulfurosa dos espelhos
antes que desperte em mim o grito
dalguma terna Jeanne Hébuterne a paixão
derrama-se quando tua ausência se prende às veias
prontas a esvaziarem-se do rubro ouro
perco-te no sono das marítimas paisagens
estas feridas de barro e quartzo
os olhos escancarados para a infindável água
com teu sabor de açúcar queimado em redor da noite
sonhar perto do coração que não sabe como tocar-te
[Al Berto]
Momento
Musica
9 comments:
*
grito
o marulhar dos peixes
entre voadoras marés
de um al berto sumarente,
,
parabéns em conchinhas,
,
*
Eu gosto de ti
e gosto de rir,a gargalhada, tantas, até doer a barriga
e gosto de fazer amor
de dormir, tb gosto, muito muito
e de comer doces com café quente
E adorei esta musica da Cat Power, que nao conhecia
E adorei tb o poema, que tb nao conhecia!!!
Pronto, este dia já valeu!!
um beijo grande grande grande, para ti
Andamos andamos
e só encontramos personagens
algumas já conhecidas
outras inventadas
tantas vezes somos nós
outras nem tanto
bJS
BUDAPEST...MUITO BOM
ADOREI A MENSAGEM..."DEVEMOS ASSUMIR QUEM SOMOS E NÃO VIVER ATRÁS DE PERSONAGENS FICCIONADAS"
O POEMA :FANTÁSTICO
BJO
Fiquei a conhecer-te um bocadinho melhor.
Beijito
Gostei de todas, mas mesmo de todas, as tuas escolhas de hoje.
gostaste do livro, do filme, dos dois?
bjs Vela
"visita-me enquanto não envelheço
toma estas palavras cheias de medo e surpreende-me com teu rosto"... apeteceu-me repetir esta frase para a ouvir e reflectir!
Valeu a pena...
:-)
Estes dias comprei um livro das palavras de Al Berto, mais um para me lembrar sempre.
algumas dizem assim e dizem tanto...
"Há quanto tempo viajamos? para quê? se já não reparamos nas paisagens...Ouve-se o mar, longe daqui e eu digo:- andei tempo a mais pelas ruas...e se nos calássemos enquanto a memória se esvazia. Está tudo por acontecer.
Mesmo o sono, se vier, terá um peso de lume...não sei está tudo ainda por acontecer...
(Al berto, Degredo ao sul)
abraço de mar enquanto por cá navego
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