Thursday, April 08, 2010

dark hands


palavras,

soltas

ou simplesmente vãs,

palavras

umas dispensáveis,

outras que se acumulam e se tornam banais

tais como eu são as palavras

imprudentes,

inverossímeis

insensatas,

terminais.

eu como elas,

sou palavras caladas

mas que ferem.

mostro o meu sentido

oculto do ser.

falho em muitos acto.

são pequenos instantes,

em que as minhas mãos sujas

fojem do mais puro.

sigo... perante a ausência,

deixando rastros da palavra liberdade.

ao longe percebo,

reflito.

e fico calada.

10 comments:

Eu Mesma! said...

:)

ઇઉ Aralis ઇઉ said...

:) Bonito mas deixou-me melancólica bolas .....

Toca a animar! :P
Beijocas grandes

Seastar_ Hannanur said...

No Tibete usa-se um provérbio que diz:
Uma palavra deve ser vestida como uma deusa e elevar-se como um pássaro.


Beijinho e um BOM dia para ti Velinha ;)

Valéria Gomes said...

Um beijo para ti!!!

Maria said...

E eu abraço-te. Muito.

Mar Arável said...

Parar

para ver como se anda

Baila sem peso said...

Com palavras feitas de flores
deixo o teu silêncio enfeitado
deixo sol de brilho tão rendado
em Abril, o teu mês abençoado
e que tenhas um bom fim-de-semana
com todo o bom predicado!

Carinho em teu estado
de beijinho pendurado

casa de passe said...

Amiga,
permita que a trate assim.

Calada nuna, perceba, reflita, mas fale. Não cale, dida sempre aquilo que tem a dizer.


Aurélia

Moi said...

As palvras tanto dizem muito como podem não dizer nada!
Magoam como são as que mais queremos ouvir!

Bj
Angel

Lua said...

Lindo texto, extremamente inspirador!

Gostei deste espaço... Deixarei a minha chama com um sopro de luar