Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
5 comments:
Que lindo. Que dor quando a ausencia é forçada!
Pj
Um dos meus poemas preferidos...
Beijoca, Vela.
Esse Drummond é mesmo para sempre!!! Bela escolha, Vela!!!
Beijocas!!!
E que ao longo do teu dia gostes dos encontros com ela... a AUSÊNCIAa TUA ausência.
Porque também é nos momentos ausentes que aprendemos e crescemos.
Um Beijo.
"time is money, don´t waist it!..."
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