a vida, aos poucos, reinventa-se...
justiça.injustiça.dizem
que existem deuses.que às vezes parece que
adormecem.especialmente
quando
desejo muito alguma coisa.tempo do avesso.porquê
que os meus
olhos negam o
que gostaria de mostrar ao mundo, de contar a minha
história, de repartir o
tudo que há para ver. memória e
continuidade,
silêncios e
disfarces. a loucura dos que nada
têm,
dos loucos, dos
insensatos...queria semear eternidades entre os
que amo
para nunca
mais
sentir esta saudade
infinita.saudade que é
capaz de
semear tempestades, erguer
templos, esvaziar a alma.
era
bom.sim era
sim que os deuses
fossem
sábios.eu vou acreditar para que
não permita que
meu mundo
seja apenas
do meu tamanho.
a vida, aos
poucos,
reinventa-se...
hiatos de
recriar e de esperança cada vez mais
raros, a perda
que se faz
inevitável, tudo tão escasso, seco,
contido
nas dores que se
começam
a
estender como se fossem
peças de roupa
no varal.distância
para renúnciar a tudo o que
foi mesmo
antes de ter sido.a
liberdade, a minha e a dos
outros.a história do
mundo
incompleta, as
folhas desfeitas
pelo pisar dos pés, o vento
como música de todos os dias,
o amor
serôdio de uma vida inteira,
perdida nos labirintos de outras
histórias.faltam. eu preciso ainda de aprender a
fazer a
boca soltar
coisas
infindas, lidas, no
silêncio, de uma
voz em carne viva
a vida,
aos poucos,
reinventa-se...
eu quero o afago
de quem me lê.
justiça.injustiça.dizem
que existem deuses.que às vezes parece que
adormecem.especialmente
quando
desejo muito alguma coisa.tempo do avesso.porquê
que os meus
olhos negam o
que gostaria de mostrar ao mundo, de contar a minha
história, de repartir o
tudo que há para ver. memória e
continuidade,
silêncios e
disfarces. a loucura dos que nada
têm,
dos loucos, dos
insensatos...queria semear eternidades entre os
que amo
para nunca
mais
sentir esta saudade
infinita.saudade que é
capaz de
semear tempestades, erguer
templos, esvaziar a alma.
era
bom.sim era
sim que os deuses
fossem
sábios.eu vou acreditar para que
não permita que
meu mundo
seja apenas
do meu tamanho.
a vida, aos
poucos,
reinventa-se...
hiatos de
recriar e de esperança cada vez mais
raros, a perda
que se faz
inevitável, tudo tão escasso, seco,
contido
nas dores que se
começam
a
estender como se fossem
peças de roupa
no varal.distância
para renúnciar a tudo o que
foi mesmo
antes de ter sido.a
liberdade, a minha e a dos
outros.a história do
mundo
incompleta, as
folhas desfeitas
pelo pisar dos pés, o vento
como música de todos os dias,
o amor
serôdio de uma vida inteira,
perdida nos labirintos de outras
histórias.faltam. eu preciso ainda de aprender a
fazer a
boca soltar
coisas
infindas, lidas, no
silêncio, de uma
voz em carne viva
a vida,
aos poucos,
reinventa-se...
eu quero o afago
de quem me lê.
26 comments:
Deixo AQUI o meu afago ...
e um abraço
iv*
Sente-se o que dizes.
Toma um abraço muito grande.
Vela, obrigada pelas tuas palavras tão sentidas e lógicas.
deixo-te aqui o meu afago dado num abraço quente de alguém que entende tão bem cada palavra tua...
As vezes um abraço é tudo o que precisamos. Leva um meu, bem quentinho :)
é... a vida aos poucos reinventa-se... e ainda bem, não é assim?
Beijo esvoaçante
E disseste tanto...
Toma o meu AFAGO
e um ABRAÇO redondo
se um dia fosse um beijo
seria o teu beijo
se um dia fosse deus
criar-te-ia o paraíso
se um dia fosse história
seria o teu ricardo coração de leão
tudo o que me deste, te daria.
dou-te a mão de um amigo,
se assim o quieres,
o ombro para repartires a ilusão
compartilho
contigo
a saudade sem disfarces
sem palavras
a infinita saudade do tempo
do avesso.
um dia
foi
não sei se está
bem
mas...
tentei.
já publiquei.
Obrigado.
E aqui deixo um sentido afago, nessas palavras tão ...
Bom 2009
:)
Deixo-te todo o meu afago.
Beijos
Excelente musica! Deixo meu afago depois de te ler... Bjs
os teus olhos a as tuas mãos eram
chamas a falarem para mim.
eu estava na cama onde nasci vezes de mais.
peço-te, nunca esqueças o meu olhar de quando
voltaste.
era de noite. eu não esperava mais nada.
e tu voltaste.
(…)
voltaste.
eu sorri tanto.
fui feliz e, nesse momento, morri.
porquê
que os meus
olhos negam o
que gostaria de mostrar ao mundo, de contar a minha
história, de repartir o
tudo que há para ver. memória e
continuidade,
silêncios e
disfarces. a loucura dos que nada
têm,
dos loucos, dos
insensatos...queria semear eternidades entre os
que amo
para nunca
mais
sentir esta saudade
infinita.
ao ler este pequeno excerto do teu texto, penso que tens a liberdade nas palavras,e que, mesmo que muitos não notem a tua história é contada, e fazes ( e bem ) com que cada leitor a consiga viver paralelamente contigo.
a vida são pequenos momentos de partilhas de outras vidas. aprendendo a viver com os outros aprendemos a viver connosco. a conhecer-nos a sabermos o que somos e o que podemos ser.
eu li-te.. lindissimo como sempre..
a vida vai-se reinventado quando não conseguimos vivê-la na plenitude. é o meu caso, neste momento. também cansada e a viver o dia esperando que consiga viver o próximo.
É bom tentar ser eterno
nem que seja por um dia
As suas palavras são de afago
"a vida, aos poucos, reinventa-se...
justiça.injustiça."
Mas é isso precisamente!!!
Basta ouvir as notícias para pensarmos, com angústia, em tudo o que se passa à nossa volta.
E aqui deixo, com carinho, outra frase de Louise Hay
"Sinta o seu coração abrir-se e saiba que nele há espaço para si."
Quero ainda acrescentar que escreves com muita emoção e comoves quem te lê.Vamos então sonhar e ter esperança?!
sou bruto como as casas :)
LINDO!!! Absolutamente...
Mas tu tens o afago de quem te lê! Somos muitos e voltamos a cada novo post...! :)
afago-te, porque além de tudo, és gira...
bjs Velas
(luis eme)
passeando e voando por aqui...
(nini)
(devia começar por afagar-te, forte...)
"queria semear eternidades"
"que os deuses fossem sábios"
"vento como música de todos os dias o amor serôdio de uma vida inteira"
E um afago, imenso!!!!!!!!!
durante: li ouvindo essa interpretação incendiária de "satisfaction"
agra
deço!
agora: li / foi como inspirar
é o é da coisa!
in denso
in tenso
dentro e fora inextricáveis...
evoé poeta!
.
.
.
o afago de quem te lê, para te ajudar a sentires-te acompanhada até encontrares o afago de alguém que vejas...
o meu afago está aqui. mas jamais poderá minimizar a percepção daquilo que sabes que te falta.
desculpa. hoje não estou muito optimista.
beijinho grande
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