Monday, March 21, 2011
Saturday, March 19, 2011
vou apanhar o autocarro....
faz parte estar perdida
faz parte começar outra vez a acreditar em mim
faz parte quere sentir na ponta dos pés...
faz parte ir atrás dos sonhos...
vou...pelo menos tentar...
Thursday, March 17, 2011
de Francisco José Viegas, As Jovens
Há um sinal nos seus verdes corpos ao sol
desfolhando trevos, lábios, olhares quase
transparentes através da tarde. Por vezes
nas suas vozes concentram-se todos os sinais
da sede. Silenciosamente fumam e riem,
é quase em silêncio que amadurecem,
estendem os dedos na relva, verdes corpos.
A solidão é terrível diante deles, consentida
a seus olhos na protecção dos cedros. O que
fere nesse momento é conhecer, agora,
a eternidade e a morte, uma dor infinita
que adormece desejos e lábios sobre os gumes
das estações. As hastes da tarde, douradas, morrem
no interior da vida, na solidão do seu riso.
desfolhando trevos, lábios, olhares quase
transparentes através da tarde. Por vezes
nas suas vozes concentram-se todos os sinais
da sede. Silenciosamente fumam e riem,
é quase em silêncio que amadurecem,
estendem os dedos na relva, verdes corpos.
A solidão é terrível diante deles, consentida
a seus olhos na protecção dos cedros. O que
fere nesse momento é conhecer, agora,
a eternidade e a morte, uma dor infinita
que adormece desejos e lábios sobre os gumes
das estações. As hastes da tarde, douradas, morrem
no interior da vida, na solidão do seu riso.
Tuesday, March 15, 2011
Sunday, March 13, 2011
?
Friday, March 11, 2011
be alone
a pior das coisas de morar sozinha é estar doente e não ter ninguém para me dar um copo de água!
Tuesday, March 08, 2011
Sunday, March 06, 2011
carnaval
ando cansada. tão vazia. sem saber para onde ir. ando de lá, para cá. mas também não me importo.ninguem olha por mim.sinto me descrente. não sei o que aconteceu comigo.
cansei me mesmo. nada muda e tudo piora.
já aqui escrevi tanto, hoje em dia escrevo tão pouco, para não estar constantemente a lamentar me. vocês não tem obrigação de me ler. mas ao mesmo tempo penso, porra este espaço é meu, o pouco que tenho, logo escrevo o que me sinto, o que vai cá dentro e se não quiserem ler, sintam se a vontade, e saiam, que eu compreendo.
os meus pecados devem ser enormes. e devo estar a pagá los todos nesta vida.eu sou uma idiota total e completa. se calhar, podia dividir em outras tantas vidas, e resolvi passar tudo nesta.
mas eu quero que venha tudo de uma vez só, percebem? porque todos os dias piorar a prestações, poe me em stress. prefiro que a tempestade caia de uma vez só.. depois seco me, curo a gripe, e com sorte tenho um pouco de sol-bonança.
não são sou forte como alguns pensam, o que eu tenho é uma boa mascara.eu que odeio o carnaval. e somente poucos sabem que não sou nada assim.
será que existe um limite para brincar ao carnaval? se existe eu estou quase a atingi lo.já não tenho vontade de me levantar todos os dias.apetecia me fugir mas não sei para onde.farta de olhar pra as pessoas e as coisas sem as ver.de ter um coração que é um catu...mas ja nem ligo.
eu não consigo ser uma figura carnavalesca , é isso.
Thursday, March 03, 2011
Tuesday, March 01, 2011
A realidade é coisa delicada
de se pegar com as pontas dos dedos.
Um gesto mais brutal, e pronto: o nada.
A qualquer hora pode advir o fim.
O mais terrível de todos os medos.
Mas, felizmente, não é bem assim.
Há uma saída - falar, falar muito.
São as palavras que suportam o mundo,
não os ombros. Sem o porquê, o sim,
todos os ombros afundavam juntos.
Basta uma boca aberta (ou um rabisco
num papel) para salvar o universo.
Portanto, maus amigos, eu insisto:
falem sem parar.
Mesmo sem assunto.
[Paulo Henriques Britto]
Subscribe to:
Posts (Atom)