Monday, January 31, 2011



quando os afectos se confundem, tudo que nos resta é esperar.

Saturday, January 29, 2011

Thursday, January 27, 2011

coisas que gosto


um filme


um poema

Enquanto nos abraçávamos,
existíamos
antes,
durante
e
depois
do futuro.
.........
[José Luís Peixoto]

um livro


uma frase


Esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas.[A.L.Antunes]

um quadro

Klimt


um texto

Eu sei, não te conheço mas existes, por isso os deuses não existem, a solidão não existe e apenas me dói a tua ausência como uma fogueira ou um grito.Não me perguntes como mas ainda me lembro quando no outono cresceram no teu peito duas alegres laranjas que eu apertei nas minhas mãos e perfumaram depois a minha boca. Eu sei, não digas, deixa-me inventar-te, não é um sonho, juro, são apenas as minhas mãos sobre a tua nudez como uma sombra no deserto. É apenas este rio que me percorre há muito e desagua em ti. Porque tu és o mar que acolhe os meus destroços. É apenas uma tristeza inadiável, uma outra maneira de habitaresem todas as palavras do meu canto.Tenho construído o teu nome com todas as coisas,tenho feito amor de muitas maneiras, docemente, lentamente, desesperadamente à tua procura, sempre à tua procura até me dar conta que estás em mim, que em mim devo procurar-te, e tu apenas existes porque eu existo e eu não estou só contigo mas é contigo que eu quero ficar só porque é a ti, a ti que eu amo.[Joaquim Pessoa]


uma musica

Monday, January 24, 2011

yes!no....

mais uma vez os fantasmas vencem a realidade.
talvez porque sim, mas os fantasmas vencem sempre.não, não são uns queridos!
em mim, os amores do passado serão sempre entidades sem-fins-lucrativos.que não se soltam e que acabam por viver comigo em fotografias nos porta retratos que guardo.dou para um peditório que já acabou!
um desejo terrivel, de gostar sempre de quem não gosta de mim. a quem eu queria fazer bem mas apenas levei com o mal. esta minha incapacidade de fugir da carência-sem-fim, que acaba em mar alto até que uma onda me manda contra as rochas!
talvez por isso me sinta muitas vezes uma tola.esta agonia sem fim... mas tudo tem o seu lado bom.e no final de cada dia ainda sei que sou. já em casa, com musica ao fundo e a brincar com o meu cão, lá do fundo arranco um sorriso e renasço outra vez. é tempo de enxugar a lágrima que insiste em cair, esquecer o domingo, o ontem, aprender com a segunda e começar a terça feira a fazer parte do jogo... que gire a roda...porque os amigos trago os no coração.

Tuesday, January 18, 2011

Sunday, January 16, 2011

Pra Eu Parar de Me Doer (Milton Nascimento-Fernando Brant)


Mais que a dor do amor
Viver a dor, me doeu
Eu quero mesmo é ser feliz
Amar, amor
Quem não semear,
Não vai colher
Ai, de quem é um
E nunca será dois
Por não saber...
Quem irá me valer?
São pessoas, é a caminhada
Quem irá me valer?
São meus sonhos no pó da estrada
Quem irá me valer?
É o sorriso que guardo comigo
Quem irá me valer?
É o segredo de fazer amigos...

esta canção faz tanto sentido...

Wednesday, January 12, 2011

o céu é o limite

um dia as estrelas voltam a brilhar, numa manha, numa tarde,numa noite...
quando menos esperava.

a leitura do poema de Sophia, uma musica de Debussy, ou tao somente contemplaçao do tempo recuperado, feito dadiva, despertam me para a alegria de uma (re)descoberta das incandescentes estrelas.

depois de 2 dias fechada a dormir, atacada por uma virose, sim, volto à rotina de minha sitcom,trabalho-casa, meio sem graça, mas minha. repleta de acertos e erros .sinto me limpaaaaaaa!!!!!

nunca fui uma personagem, vivo a realidade, porque a minha sitcom não é uma farsa, mas um conjunto de dados biográficos. soltei me dos julgamentos alheios.

a minha vida a passa a ser, a partir de hoje, uma página em branco a ser preenchida com o que der e vier, desde às referencias que me transformam (sempre presentes) à ultima dor na consciencia, ao ultimo gole, ultimo golpe.

por isso volto a [tentar] assumir o controlo da minha vida.

quem sabe se um dia chego a lugar algum?

Monday, January 10, 2011

opá adorei!

[imagem encontrada na Net ao acaso...Genial!]

Thursday, January 06, 2011

mas, enquanto as coisas não mudam, preciso de um abraço


um dia, os meus passos vão fincar o chão do modo ideal...

os meus pés talvez se transformem em asas para voar ao meu encontro!

talvez o esforço precise ser tamanho para que eu me consiga livrar das pedras que guardei e comece a celebrar uma vitória...aquela...

a energia do Sol vai me dar fôlego para acreditar!
também é provável que me canse a meio do caminho e tenha vontade de desistir...

mas nesse momento,vou me lembrar dos sorrisos dos que de mim gostam, e renovo a minha confiança na vida!
certamente, era mais fácil ser livre de quaisquer amarras e não remoer tanto o passado.
mas um carinho às vezes cai bem!

é... tenho a certeza que tudo seria mais fácil se fosse de outro jeito...

mas, enquanto as coisas não mudam, preciso de um abraço...

Tuesday, January 04, 2011

coisas de que gosto

um filme




um poema


Temos asas viradas para dentro
ninguém é só bom ou ruim
pensem o que pensem
assim somos
mestiços de anjo
e demônio
[Líria Porto]



um livro


uma frase

A felicidade é uma estação intermédia entre a carência e o excesso. [roubada a uma amiga, Isabel Duarte d'Almeida Santos]


um momento



um texto

Quando vai acabar o nosso amor?Vai acabar quando não estivermos à espera que acabe, sem mesmo se fazer notar. Só depois, mais tarde, quando se tenta recordar e se começa a perguntar: como foi que aconteceu? e não se consegue voltar lá, só então se sabe que acabou o nosso amor. Vai acabar sem que saibamos. Só depois, quando já irreparável, é que ficamos a saber que há muito tempo, demasiado tempo, acabou o tempo do nosso amor, uma coisa passada.

(...)"Não vale a pena pensares nisso. Nem no fim nem no princípio. Não vale a pena sequer pensar no princípio nem no fim. Não existem sequer. O amor não tem tempo, vive sem nós. Nós é que vivemos no amor durante um tempo, num movimento do amor. Mas o amor, esse vai continuar, não tem maneira de acabar."

(...) Estamos tão pobres de amor, meu amor. Sente-se tanto, nota-se tanto essa pobreza, esta falta, nunca tanto foi assim tanto, podes crer, meu amor.É nesta falta, tão pobres dele, que ele cresce, tem de crescer ainda mais, acredita, meu amor.E do que eu gosto mais em ti é dos teus defeitos, dos teus pecados, da tua mentira que odeias. Para se gostar mesmo, como eu gosto de ti, é preciso dar atenção ao de que não se gosta nada das outras vezes, mesmo nada, isso é que é gostar como eu gosto de ti, é isso, só isso, que me faz gostar de ti.

(...) os teus feitos são mortais, mas os pecados, esses são só teus. E meus, se tu quiseres.

(...)E para que serve o amor, diz-me já.

Serve para perder o medo.

[Pedro Paixão in muito,meu amor]

uma musica