Saturday, May 30, 2009

50 eu's...

o Dias pediu me 8 características minhas mas eu como sempre estiquei me às 50!
a ver mais abaixo...
Eu sou baixa.
Eu adoro animais, em especial cães.
Eu sou muito encalorada.
Eu mudo de humor com muita frequência.
Eu sou apaixonada por livros.
Eu estou sempre prestes a falar de algo importante.
Eu gosto muito de dormir.
Eu adoro praia.
Eu gostava de saber o que desperto nos outros.
Eu não sei medir a minha força física .
Eu gosto de encontrar frases que digam algo sobre mim seja em livros ou músicas.
Eu não gosto de despedidas.
Eu gosto de ser key account manager de empresas vitivinícolas.
Eu adoro chá de menta.
Eu detesto casamentos.
Eu acho que tenho piada.
Eu não gosto de beber água.
Eu não sonho.
Eu sou muito chorona.
Eu gosto de homens.
Eu gosto de usar calças de ganga.
Eu tenho e tive poucos casos amorosos.
Eu gosto muito da minha família e dos meus amigos.
Eu adoro abraços apertados.
Eu detesto ter que andar vestida de maneira clássica.
Eu adoro ténis All Star.
Eu não sei onde quero estar daqui a 5 anos.
Eu gostava de ter um Volvo C30 mas tenho um Citröen C2.
Eu nunca tive um namorado loiro e também não quero.
Eu adoro vinho tinto.
Eu não gosto de dividir o WC com ninguém.
Eu adoro andar de sandálias.
Eu gostava de não pensar tanto.
Eu adoro música.
Eu não digo asneiras.(ok...digo merda).
Eu adoro viajar.
Eu não gosto de touradas.
Eu gosto de escrever.
Eu gosto de ajudar quem precisa
Eu gosto de politica.
Eu não sei receber elogios.
Eu defendo me por impulso quando me criticam.
Eu odeio mentiras.
Eu adoro amarelo.
Eu não gosto de pés.
Eu gosto de me rir e que me façam rir.
Eu adoro mãos.
Eu não gosto de multidões.
Eu gosto do meu nome.
Eu sou muito ansiosa.

Thursday, May 28, 2009

jacarandás e pós...uma montanha de disparates!


todos os dias à minha frente, da janela do meu local de trabalho, vejo jacarandás.lindissimos.

tirando isso estou com uma imensa alergia!espirros e pingo no nariz...

se calhar fico bem no meio dos pós. entre nós, modernos ou antigos, pós-literários, pós-insustentáveis pelo ar, pó...

mas não será que o tempo está marcado pelos pós???pós-musicais, pós-existenciais, entre o pó e o tempo, pé de vento e o entretenimento do tempo...

eu abandonei em definitivo o pano laranja preso no farto pó.desisti de o limpar!

já tenho a certeza. fico bem no meio dos pós, não do pó, cá entre os nós, como uma especie de bengala no bengaleiro, velho e antigo mas dos pós modernos.quem diria?

quem diria que fico bem no meio dos pós e ver todos os dias os jacarandás.

os pós caem me bem!

alma mofa, debaixo de uma almofada presa no esquecimento, apenas acordada entre o atrevimento do dor-dói-cura-cicatriz...levantar.que o caminho faz se caminhando.

a sério que sim.fico bem acordada no meio dos pós... .estática. mas não a meter dó...

todos os dias os vejo.os jacarandás...transportam saudade, um ar de felicidade e uma lágrima pendurada que fica mesmo bem em pó.

Tuesday, May 26, 2009

blogosfera

Este blogue só existe porque gosto muito dele.Dá me prazer...enquanto, assim for, aqui estarei.
A amizade virtual é isso mesmo...virtual.Claro que se gostam mais de uns de que de outros, mas não se cobra nada a ninguém, como em qualquer amizade.Nada de diferente.Já todos pensamos como seria a pessoa que está por detrás de um blogue de que se gosta muito.Mas daí até julgar alguém ou cobrar lhe uma amizade que é apenas do dominio da blogosfera..acho um pouco precipitado.Acreditar que do outro lado está uma pessoa acima de todas as expectativas é disparatado.
Sei que não tenho muitos anos disto mas já tenho alguns e se há coisa que me irritam são comentário de cortezia, o " Visita-me", "Gostei do teu blogue. Passa no meu!" e por último o pior, quando se deixam pequenos textos em que se percebe que quem o fez não se deu ao trabalho de ler o post publicado.Sinceramente, ofende me.
Claro que se publico é porque quero ser lida, quero ter a vossa opinião mas prefiro não ter se não tiverem tempo para o fazer.Compreendo.Isto não é um jogo do deve e do haver.Não temos que visitar alguem só porque esse alguem nos visitou...porque melhor do que tudo, aqui não temos máscaras...somos como somos...lê quem quer ler...não temos que nos preocupar em nos visitar uns aos outros para sermos educados...Só assim estamos a ser leais.
Eu visito o Dias diariamente porque gosto dele, sem o conhecer, sem que ele tenha um post novo todos os dias...ele visita me quando pode e depois??A blogosfera é isto mesmo.Não é uma obrigação porque para isso já tenho o sítio onde trabalho.
E acabo como comecei...Este blogue só existe porque gosto muito dele.Dá me prazer...enquanto, assim for, aqui estarei.



Esquecer uma mulher inteligente custa um número incalculável de mulheres estúpidas.

[Antonio Lobo Antunes]

Friday, May 22, 2009

O amor vem da noite dos mortos_Inês Pedrosa

O que se vê e ouve quando as cores e as vozes adormecem.
Vêem-se melhor de noite, os olhos dos mortos. É por isso que eu gosto tanto de atravessar as noites em claro. Há dias, no fim de uma homenagem a Eduardo Prado Coelho, uma pessoa do público pediu que os oradores lhe explicassem o que seria o "orgasmo vertical" de que Eduardo falara uma vez, numa crónica. O pedido poderia parecer uma provocação - mas o halo de bonomia de Eduardo pairava no magnífico Jardim de Inverno do Teatro São Luiz, estilhaçando a possibilidade fácil da provocação.
Porém, só pela noite dentro entendi que a resposta certa seria: a morte. Não o instante do passamento, mas a existência vertical e intensa que os mortos passam a ter em nós, quando de verdade os amámos. Todo o amor é póstumo; enquanto o vivemos tem a impiedade do sol, que tudo mostra, ou seja, tudo esconde. O amor vivo é uma roda de alegria e dor, conforto e tédio. Entontece e anestesia. Só sob o manto da noite silenciosa o amor revela o seu brilho magnético e o seu trajecto de inamovíveis acontecimentos. Quando falamos dos nossos mortos, usamos as palavras como lençóis ou bandeiras em que todos se assemelham - bons, bravos, inteligentes, tão comuns na imortalidade que nada os distingue. É útil o ritual desta lembrança: dá-nos a ver que os mortos não têm cor, nem raça, nem classe social, nenhuma dessas grilhetas que tanto nos tolhem os passos da vida.
Quando evocamos esses que nos fazem falta no mudo desamparo das nossas almas de vivos, desdobramos os panos oficiosos e vemo-los fracos, humanos como foram, dobrados a trabalhos e vénias, sofrendo de ciúmes e invejas, sonhando em itálico, como se fossem eternos. Assim os evocamos na noite e no silêncio: pessoas frágeis tropeçando e caindo, enganando-se, sofrendo e perseverando. É essa a sabedoria que eles nos oferecem: o conhecimento da vida desperdiçada, a evidência do vão combate. Por isso são anjos, seres humanos que sobrevoam cada um de nós, secando-nos as lágrimas e sacudindo-nos a cobardia, e não santos capazes de nos falar do alto das nuvens, ou de nos abraçar em cordas de chuva. Só um dos meus mortos é santo, isto é, um mestre de memória exemplar.
Chama-se Haquira - um nome aberto em prece ou consolação. Dedicou toda a sua existência ao essencial: a descoberta do sentido particular de cada obra ou pessoa. O amor. Aplicou à doença a disciplina de serenidade que escolhera para a vida. Arrumou os papéis, despediu-se de cada um dos seus vivos sem jamais lhes dizer adeus, escrevendo a cada um as palavras exactas que lhes sabia em falta, e preparando-se para continuar a escrevê-las, através das estrelas das noites infinitas de cada um de nós.
Outro dos meus mortos, quando era vivo, escreveu um romance chamado "Os Nós e os Laços", reflectindo sobre as causas das guerrilhas sentimentais em que as pessoas se gastam, porque chamam amor a ambições e medos. Outro ainda escreveu um livro chamado "Valsa Lenta" em que os instrumentos da morte e da vida compunham uma única sinfonia. Na parede de um restaurante que ambos frequentavam, encontro-os sorrindo nas fotografias, ao lado de um outro morto que escreveu uma página sublime sobre o cemitério secreto em que ia enterrando os vivos que o traíam, continuando, depois do enterro, a sorrir e a conversar amavelmente com os seus fantasmas carnais.
É com os mortos que se aprende o amor, e por isso o amor chega sempre tarde - demasiadas vezes, no desespero de matar a morte, o amor nunca chega a tocar-nos, ou toca-nos apenas como um arroubo do corpo, que no corpo se prende e se esvai. O amor é a arte de encontrar no rosto do outro o espelho dos nossos sonhos. Nesta noite que atravesso, procurando o caminho das palavras na luz intermitente que a lua entrega à terra, vejo, sobre as pedras da cidade, os corpos adormecidos e abraçados de uma rapariga e de um rapaz.
Quando nascer o sol, apagando o sono e o abraço, vê-los-emos como a rapariga cigana e o rapaz cabo-verdeano que se apaixonaram e sofrem a perseguição das cores, dos documentos, das famílias, e que por isso não têm casa nem dinheiro nem comida. Durante a noite, no entanto, as cores desaparecem, e os corpos abraçados destes amantes revelam apenas o lugar do amor. Ou da "beleza ética", para recordar uma outra expressão feliz de Eduardo Prado Coelho, que sabia convocar a sombra que alonga as palavras e as faz caminhar, lentamente, para esse território sem fronteiras nem arestas que ele nomeava como a noite do mundo.

Tuesday, May 19, 2009

no dia em que morri

no dia em que eu morri
ninguém percebeu.
nem os que vivem à minha volta.
não estava doente
mas deveriam saber reconhecer um corpo inerte, um cadáver.
talvez não conseguissem - nenhum deles - ver além da forma imediata da matéria.
nem ver a ausência de luz por trás dos olhos.
ou o frio das mãos. as pontas dos dedos roxas.
mas principalmente,
a ausência progressiva do coração que se foi aos poucos, desfazendo se até que apenas o seu eco batia no meu peito.
o eco.
e assim,
dia após dia,
desde aquele dia,
todos me olham, tocam e falam
como se eu ainda fosse parte do grupo,
ainda estivesse viva.
mas sabem,
vou vos contar um segredo...
só eu e os bichinhos,
aqueles da madeira,
sabem que morri.
que me desintegrei em pedaços
disparados em milhões de direcções
e não segurei firme nenhuma mão
porque nenhuma me foi oferecida.
vivi muitos sonhos falsos
e sentei me em demasiados lugares ocupados
para no fim encontrar
apenas a ridícula solidão.
mas tu também saberias que morri se acaso me visses.
ou não...
se os teus olhos não estiverem já perdidos a espreitar horizontes longínquos.


Saturday, May 16, 2009

gostava muito de fazer o meu....(e adoro este texto!)


Se quiseres fazer azul,pega num pedaço de céu e mete-o numa panela grande,

que possas levar ao lume do horizonte;

depois mexe o azul com um resto de vermelho

da madrugada, até que ele se desfaça;

despeja tudo num bacio bem limpo,

para que nada reste das impurezas da tarde.

Por fim, peneira um resto de ouro da areia

do meio-dia, até que a cor pegue ao fundo de metal.

Se quiseres, para que as cores se não desprendam

com o tempo, deita no líquido um caroço de pêssego queimado.

Vê-lo-ás desfazer-se, sem deixar sinais de que alguma vez

ali o puseste; e nem o negro da cinza deixará um resto de ocre

na superfície dourada. Podes, então, levantar a cor

até à altura dos olhos, e compará-la com o azul autêntico.

Ambas as cores te parecerão semelhantes, sem que

possas distinguir entre uma e outra.

Assim o fiz – eu, Abraão ben Judá Ibn Haim,

iluminador de Loulé – e deixei a receita a quem quiser,

algum dia, imitar o céu.


[Receita para fazer o azul- Nuno Júdice]

Thursday, May 14, 2009

eu sabia!

as calorias são pequenos animais que vivem nos roupeiros e que durante a noite apertam a roupa das pessoas.
(recebido por email)

Wednesday, May 13, 2009

a Marta e o Francisco deram me esta prenda


As regras são:
1.Colocar o selo no blogue
2.Divulgar as regras
3.Dizer 5 coisas que gosto na vida
4.Indicar 50 + 1 (ok eu sei que eram 10 mas não consegui...)blogues para os quais o envio
5.Informar os blogues indicados que receberam o selo.




5 coisas que gosto na vida:
a minha família e nela o meu coração derrete se completamente para o meu irmão
os verdadeiros amigos e novamente existem especiais:a Sofia, o Luis, a Bicas e o Tiago.aqui também não me esqueço do melhor amigo o meu cão Simão!
vinho tinto alentejano
abraços apertados e leais
livros(até o cheiro)


e os selinhos são oferecidos aos:


E agora aqui vai uma prenda minha para a Marta e para o Francisco



Vocês que estão aí tão longe e tão perto...
Ouvem me quando estou preocupada
Animam me quando estou triste
Amparam me quando falho.
Sorriem quando estou feliz.
Algumas pessoas far-se-iam pagar por isso.
Vocês apenas o fazem porque são meus amigos.
Obrigada.

Monday, May 11, 2009

acho que preciso de me alimentar

acho que preciso de me alimentar .
mas não é o estomago.é a alma.
não preciso de bifes com batatas fritas.
preciso de energia para me levantar de manhã e sair para trabalhar a sorrir.
acho que preciso de me alimentar.
sobreviver ao corpo mas ficar com alma.
sentir fome bem cá dentro mas que não me deixe melancólica.
quero ter fome de ir ao cinema, conversar com quem gosto e sentir uma vontade louca de viajar até ficar tonta.
acho que preciso de me alimentar.
o meu frigorifico está cheio.iogurtes, leite, carne, peixe e ....um sem número de outras coisas.
mas nao tenho fome.
ontem saciei me com a revista do Expresso, um episódio do Sem Rasto e internet desprezando o resto e nem me levantandodo sofá neste processo.
acho que preciso de me alimentar.
mas para alimentar a alma é também bom sair de casa: perseguir objectivos e prazeres.
assim como é necessario silêncio para caminhar,
se ele não existir vou persegui lo e ver onde se esconde,
ir por uma estrada de terra batida, visitar uma falésia ou ver o mar.
nesta época o litoral é tão bonito, tem uma luz diferente, o mar parece maior.
acho que preciso de me alimentar.
também me apetece afecto, verdade, quem goste de mim e me oiça as mágoas, abrace fortemente ou sorria, um amigo.
apanharmos juntos a liberdade que anda tão rara, liberdade de pensamento, de atitudes e horários..,
alimentar a alma.
pode ser engraçado.
apanhar o amanhã, o novo, o que ainda não foi contaminado por críticas, comodismos, preconceitos
e ir atrás do surpreendente, do que se expande a minha frente, e me provoca prazer de olhar e sentir.
acho que preciso de me alimentar.
vou me entupir de calorias na alma.
há tantas sugestões no cardápio:teatro, cinema, amigos, copos, ler, ver , sentir....
lá porque o ritmo dos dias é intenso não me vou esquecer de alimentar corectamente.
quero engordar no lugar certo.

Saturday, May 09, 2009

como medir a distância

Como Walser está contente! Mal se abre a porta de sua casa - sente ele - entra-se noutro mundo. Como se não fosse apenas um movimento fisíco no espaço - dois passos que se dão - mas também uma deslocação - bem mais intensa - no tempo; do pé de trás que vem ainda com o cheiro da terra e com a sensação, nada objectiva, mas que existe, de que se está rodeado de coisas vivas que não compreendemos na totalidade e não nos compreendem - os elementos da floresta -, desse pé de trás para o pé da frente, que já ultrapassou a ombreira da porta, a distância não deve ser medida em centímetros de passada, mas em séculos, talvez milénios.
[Gonçalo M. Tavares-O Senhor Walser]

nonsense

Se fervermos em água bolas de ping pong velhas, estas ficam como novas.

Wednesday, May 06, 2009

faço me ao caminho

hoje
não apanho conchas
na praia
e nem vejo estrelas no céu.

acordei agarrada a um corpo inerte. talvez porque passei a noite presa ao passado. ao homem inerte que se agarra a mim.já não sou e nunca fui o seu único amor. o homem que a fez mulher e que agora estava aqui imóvel.
levantei me resignada e no espelho da casa de banho, vi o meu rosto. velho, com enormes olheiras, rugas vincadas pelo tempo que se esvaiu lentamente em mim e sem que o conseguisse segurá lo. vi mas não me vi. não em identifiquei.
agora olho e tento sentir o vento doentio a passar pelo quarto.parece que cheira a mofo.arrepiu me e enojo me. o cheiro a mofo vem de mim.sou eu que cheiro a mofo.
visto luto.uma saia preta e uma camisola amarela.percebem? mas volto para a cama. ele morto não esta lá.... sou eu que cheiro a mofo.
se tivesse lavava e vestia o. pela última vez.para a sua a ultima morada e não me afastaria mas ia sim até ao fim do ritual.
não temos filhos para avisar e os amigos não querem saber se morreste para avisar.está tudo há muito esquecido. há muito deixado para trás. viviamos isolados mas não viviamos apenas um para o outro. e não havia nada mais.
volto a olha lo...apareceu novamente na cama.velho e mesmo assim tão lindo, tão meu, mesmo já estando morto.beijo o e choro as minhas últimas lágrimas.
finalmente levanto me da cama, atravesso o quarto, tranco a porta e saiu de minha casa.mas antes acendo um fósforo e lanço o sobre a casa.não olho para trás, apenas me chega a saia preta e a camisola amarela.
sem lágrimas.pego no carro e vou...sim, vou.sem destino mas para local definido.e então sem nome, sem palavra e sem uma canção poderei chorar em silêncio.


vejo
estrelas e conchas
nunca esquecidas
na minha memória.

Monday, May 04, 2009

um filme, um poema, uma musica,uma frase e uma peça de teatro...porque me apetece!

Les uns et les outres
é um filme com 28 anitos (realizado em 1981) baseado em personagens reais, e retrata o ano de 1936, quatro famílias de nacionalidades diferentes mas que partilham a mesma paixão pela músicae que vêm os seus destinos marcados pela Segunda Guerra Mundial.uma história antiga que pode perfeitamente fazer parte da actualidade.três horas de espectáculo, para rir e chorar, pequenos e grandes momentos de uma vida, decididos por uns, vividos por outros.unidos todos pela musica.não há pessoas boas nem más, só dias bons e dias maus.é sobretudo o espectáculo de musica que conduz a dança. só a musica tem todas as virtudes necessárias para nos fazer sonhar e acreditar num mundo melhor.e depois há quem não se emocione a ouvir o Bolero de Ravel?








Como é que os loucos podem ter sono!
- Há pessoas, imaginem, que não dormem!
- E porque não dormem?

- Porque nunca têm sono.

- E porque não têm sono?

- Porque são loucos.

- Então os loucos não têm sono?

- Como é que os loucos podem ter sono!
[Franz Kafka]



sou uma miuda...ups pode que ser que passe...mas estou sempre cheia de sono durante o dia mas quando tenho que ir dormir custa me sempre tanto adormecer.louca!



Surround me with your love
uma musica que gosto e me foi oferecida por um grande amigo no meu aniversário. acho que ele não sabia que eu gostava...







O álcool tira as ilusões. Depois de alguns golos de conhaque já não penso em ti.[Marguerite Yourcenar]

uma frase em que acredito!



Peça de teatro "NU"

6as e Sábados- 22h no Bar Novo da Faculdade de Letras da Univ. de Lx. Reservas: 21 799 0530 ou através do email: artec.flul@gmail.com.

Encenador do ARTEC-Marcantónio Del Carlo.Grupo de teatro ARTEC:. três rapazes e seis raparigas quase todos estudantes.

a peça NÚ, trata de “um casal de estudantes que trabalha num call center e da história de Youness, um estudante de Erasmus, que está em Portugal há pouco tempo e adora “tocar” as colegas debaixo da carteira, em Literatura Grega III”.escreveu Marcantónio Del Carlo no panfleto de divulgação.esta peça trata de “pôr a nú” as relações entre homens e mulheres no seio universitário... aspectos relacionados com todos e com cada um de nós intimamente, da mesma forma que nos “toca” no íntimo de formas diferentes. o objectivo é rir e chorar, mas, acima de tudo, deixar nos a pensar.a mim conseguiu.

Sunday, May 03, 2009

Palavras para a Minha Mãe Catarina


mãe, tenho pena.

esperei sempre que entendesses as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.

sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.

pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste

tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te

desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.

às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,

a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia

mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.

lê isto: mãe, amo-te.

eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não

escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que

não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não

as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

[José Luis Peixoto]

Friday, May 01, 2009

decidida

ainda não sei o que se faz às palavras que ficam por dizer.
mas sei que depois de muito me questionar
e
das tuas atitudes,
que um sonho não vale a queda do despertar!
às vezes as pessoas são momentos breves que desiludem.


I've heard there was a secret chord

That David played and it pleased the Lord

But you don't really care for music do you?

It goes like this – the fourth, the fifth

The minor fall, the major lift

The baffled King composing Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah

Your faith was strong but you needed proof

You saw her bathing on the roof

Her beauty in the moonlight overthrew you

She tied you to a kitchen chair

She broke your throne, she cut your hair

And from your lips she drew the Hallelujah

Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah, Hallelujah

Maybe I've been here before

I know this room, I've walked this floor

I used to live alone before I knew you

I've seen your flag on the Marble Arch

Love is not a victory march

It's a cold and it's a broken Hallelujah

(musica-Hallelujah...está no Shrek)

Feliz 1º de Maio!

Convosco, não, traidores!
Que poeta decente poderia
Acompanhar-vos um segundo apenas?
À quente romaria do futuro
Não vão homens obesos e cansados.
Vão rapazes alegres.
Moças bonitas,
Trovadores,
E também os eternos desgraçados,
Revoltados
E sonhadores.
[Miguel Torga]

Dia do trabalhador!

A Liberdade é a liberdade de poder dizer que dois e dois são quatro. Uma vez que se reconheça isto, tudo o mais virá por acréscimo.
[George Orwell]