Tuesday, August 21, 2007

raspões...

Se existem coisas na vida que não podemos evitar, uma delas é o aparecimento de feridas e outra o aparecimento de nódoas negras...
Como diz um psicologo muito conhecido, o Eduardo de Sá, de quem até não gosto muito, existem diversos tipos de pessoas e eu conclui que me encaixo nas pessoas do meio: as das nódoas negras!Não sou feliz nem triste, existo...vou vivendo os dias um de cada vez tentando fazer o melhor que sei ou sou capaz. Alguns disparates e asneiras à mistura mas não é assim que vamos aprendendo a cá andar???

Se existem coisas na vida que não podemos evitar, uma delas é o aparecimento de feridas e outra o aparecimento de nódoas negras...
Hoje é um "daqueles dias", em que tudo me vem à cabeça, em que faço uma roda com o tempo. Salta para os olhos a música do Jorge Palma porque é assim mesmo que sinto, com olhar.
Quando estou perdida, tento respirar...fundo. O ar, cortado e curto, mal enche os meus pulmões.Retalhos, raspões, saudade. Tem dias que a falta de ar, a vontade de silencio absoluto e a necessidade de sonhar tomam conta de mim. O que eu gostava era deixar a vida me levar, sem bagagem, sem relogio, sem raspões.





No bairro do amor a vida é um carrossel

Onde há sempre lugar para mais alguém

O bairro do amor foi feito a lápis de côr

Por gente que sofreu por não ter ninguém


No bairro do amor o tempo morre devagar

........

34 comments:

Anonymous said...

uma vez visitaste-me e comentaste o meu blog.
se quiseres vai passando por lá. vou adicionar-te

bjs

Teresa Durães said...

olá

hoje estou melhor mas ando de igual modo. Sabes que contigo percebo-te na perfeição. Não te conhecendo, não sabendo o que te faz sofrer, sei o que é a dor e o extase. Ando pela primeira (e farta!!)

Mudei tudo. Médico, meds, sei lá...

Um pesadelo com pernas.

Beijos

AC said...

Socorro.
Demasiadas vezes o Oxigenio...

Just do it!
Desperdicio será sempre Fadar sem Caminhar.

Gosto bastante da ilustração.

Beijo forte, nos arranhões mas PRINCIPALMENTE nas nodoas negras

absorbent said...

pessoalmente acho q sem raspoes a vida nao tem piada. até pq sao essas coisas q depois se contam aos netinhos, ne?

Isabel said...

Ah como eu sei velas!
Tanta ferida, tanto raspão, tanta nodoa negra, tanta falta de ar, tanto excesso de ar, tanto cansaço, tanta procura, tanto não saber onde é que devo estar, onde devo ficar, para onde devo ir, onde raio é que o ar é mais respirável, que porra querem mais de mim se eu só queria sossegar, descançar e quem sabe sorrir um pouco.
Vai ler o meu último post.
Tive sorte, estive num bairro do amor... agora estou aqui perdida novamente sem local onde me sentar e sorrir sem me arranhar, vou voltar no fim do mês, ao tal local, depois de volta para aqui... Será que um dia ficarei?
Será que um dia vou fazer parte de algum lugar?
Um lugar onde o tempo morra devagar e me deixe morrer devagar também...

Abraço muito, muito sentido

Isabel

nat. said...

:)
Mas depois há a parte em que os raspões se curam, e só fica uma cicatriz a lembrar o que aconteceu...
Quanto às nódoas negras, doem, mudam de cor e passam...

é por aí que devemos seguir...

Apesar de as nodoas negras continuarem a aparecer... e dos raspões continuarem a acontecer e a doer...

Hoje doi...

Miss Alcor said...

Continuo a achar que esse senhor faz comparações algo idiotas!
Não te sintas uma nódoa negra! Cada um é à sua maneira, e todos temos o nosso lugarzinho neste mundo. No fundo, todos causamos impacto, mesmo que seja pequeno!

Maariah_r said...

o que chamou de imediato a atenção deste teu post foi o tamanho da letra, acho que mais do que o texto pois, infelizmente, eu já tinha feito um julgamento. Iss também foi sinal de ferida.

Mas estou com que diz que a vida tem outro sabor depois destas estarem curadas.

Abraço forte...

Release me said...

Mesmo uma nódoa negra deixa a sua marca:)

Adoro essa música, esse senhor é genial!!!

Mateso said...

Chamo a este estado, as quedas do eu... são estafantes, esgotantes e quase aviltantes. Lembro-me de escadas cujas traves se partem ,e zás catrapuz lá se vai de joelho ao chão. O raspão? dói, mas dói mais o ego.
Nada como um bocado de alcool etílico que arde ,e faz dar uns saltos... depois é continuar a saltar até que o ego volte onde deve estar . lá no cimo!
Uma bejoca

jomaolme said...

Caimos e levantamos. Aprendemos. Ficamos mais fortes.
E há dias assim, em que estamos mais em baixo e tudo nos atinge, nos irrita, nos enfurece...

Amanhã será outro dia!!

Beijokas

maria josé quintela said...

as cicatrizes ocupam um lugar na memória. mas a vida é hoje.

Anonymous said...

...se todas as feridas fossem joelhos esfolados!

...pior são as outras, as que nos 'esfolam' a alma, enfim também temos de viver com elas, melhor ainda, saber lidar com elas.

beijocas

tufa tau said...

as feridas passam, bem como as nódoas negras... a não ser, claro, as que deixam cicatriz...
quando se sofreu por ter alguém ou no bairro sem amor.

Jo said...

recorro de novo ao Agostinho da Silva:
"Não importa que a gente caia, o que importa é que a gente se levante."

...acrescento: e que aprenda qualquer coisinha, de preferência.

beijos

Elsa Sequeira said...

convido-te a - JUNTAR AS TUAS MÃOS...POR UMA CAUSA! Vem colaborar!

beijinhos!

Carracinha Linda! said...

Olá Velas,

É como escreveste...não se pode evitar que apareçam algumas feridas ou nódoas negras. Ás vezes até talvez fosse possível evitar que aparecessem, mas não temos capacidade para o evitar de todo. Felizmente o tempo cura as feridas e as nódoas negras, a menos que a ferida tenha deixado uma cicatriz. Aí...temos que nos adaptar e viver com ela. Mas não é fácil, nada mesmo... Há cicatrizes que nos marcam muito. ´

E também te entendo quando falas que em certos dias precisas de silêncio absoluto e de sonhar. Acho até que sonhar é imprescindivel. É que nem que seja apenas num sonho, mas às vezes só sonhando é que somos felizes. Nem que essa felicidade dure apenas o tempo do sonho.

Bom...basta de divagações!

Um grande beijo para ti!

... said...

As piores nódoas e feridas são as da alma, minha amiga.
Não se vêem mas magoam bem mais que as outras. E levam tanto tempo a passar, se é que alguma vez passam.

A tua música de fundo é mesmo muito bom. Bom piano.

PS - A vela ao vento não se apaga?

Zé Miguel Gomes said...

Quando desejas que a vida te leve, tu é que levas a vida.

Fica bem,
Miguel

PintoRibeiro said...

Passei, sem arranhões.
Bjinho.

ricardo said...

:S

****************

Divinius said...

Existem é momentos de tudo a felicidade existe nesses momentos o oposto também...
Bjs*

MP said...

Olá
Estou a ver o teu blog pela primeira vez e parece interessante.
Quanto ao teu post... apenas te posso dizer que raspões, feridas e cicatrizes, repetem-se e são sequências normais na vida. Nada se pode fazer se não passar por elas e esperar por melhores momentos...

Maçã de Junho said...

Eh pá, deixa-me abrir contigo
desabafar contigo
falar-te da minha solidão
Ah, é bom sorrir um pouco
descontrair um pouco
eu sei que tu compreendes bem!


beijo
M

Su said...

entendo.te bem...mto bem...

eu ando em queda livre faz tempo..

jocas maradas de cicatrizes

SILÊNCIO CULPADO said...

Há um chavão que diz: "Não são sempre os mais fortes os que vencem mas são sempre os mais fortes que resistem". A vida bate-nos constantemente e nem sempre conseguimos erguer-nos com a prontidão que nos exigem as circunstâncias. E às vezes queremos ser fortes mas algo é mais forte que a nossa força em querer ser forte!

João Silva said...

também diz que "...é bom sorrir um pouso! Descontrair um pouco!" ...eu sei que tu compreendes bem ;)

Espaços abertos.. said...

Qualquer nódoa deixa a sua marca,quer superficial quer mais profunda,compreendo bastante bem a tua mensagem.
Bjs Zita

Cris said...

Nódoas negras, raspões e às vezes, murros no estomago. gostei muito do teu texto, senti falta de te ler, um beijinho muito grande e muito obrigado pelas palavras de aconchego que deixaste em terra.

Cris

José Leite said...

Pior que tudo s�o as n�doas negras na alma!

poca said...

o sacana do Jorge tem muitas músicas que descrevem sentimentos reais.. de pessoas de todos os dias.. que nos tocam fundo..

quanto ao resto.. sei o que é. sinto-o na pele. mas não me parece que te faça falta mais um discurso do "anda lá, tem força"

tantas vezes que até de mim me perco..

beijo

grande

Luis Eme said...

Gostei de vir passear ao teu "bairro do amor"...

Margaret said...

miss velas... dás cabo de mim. respiro esses teus posts que surgem como se fossem os meus próprios desafogos de alma.

Anonymous said...

Marcamo-nos de nódoas com as nódoas que foram em nós. Em tempo, tudo se transforma em era uma vez. E o processo recomeça a partir de mais um primeiro sorriso.

Parabéns