Javier, um médico de 30 e poucos anos, decide casar-se com a imatura María, com o objectivo de viajar e ir viver para os Estados Unidos. Mas a crise rebenta quando ele, durante a viagem que faz para estabelecer contactos, conhece outra pessoa, e quando María lhe diz que se apaixonou por outro e que quer terminar a relação. Desesperado, Javier refugia-se no sofá do psicanalista, junto dos amigos e do cão que acabou de comprar. Tudo para esquecer a traição e superar a sua incapacidade de estar sozinho. Depois de um período de angústia, Javier ganha coragem e convida Julia para um encontro...
Um bocadinho a história de todos nós alguma vez na vida...
Will (Jude Law) é sócio de um gabinete de arquitectura que dirige com o amigo Sandy (Martin Freeman). O escritório mudou-se recentemente para King´s Cross, o mais ambicioso e renovado centro urbano europeu. Profissionalmente, os ventos correm-lhe de feição, mas a sua vida pessoal está em crise, pois cada vez passa menos tempo com a bela e melancólica companheira, Liv (Robin Wright Penn), e a filha de 13 anos, Bea. Entretanto, o escritório de Will atrai a atenção de um gangue local. Um dia, farto de ser assaltado, Will acaba por perseguir um dos assaltantes. A perseguição leva-o a casa da mãe do ladrão, uma refugiada bósnia, Amira (Juliette Binoche). Will vai então embarcar numa aventura apaixonada e descobrir o lado mais selvagem de si próprio e da cidade em que vive.
Aprende-se muito com este filme, o estigma da emigração, que uma mãe faz tudo por um filho e o amor verdadeiro que é capaz de tudo...
A história é muito simples, quase esquemática: um jornalista (Ian McShane) morre e no caminho para o outro lado do rio do esquecimento encontra a secretária de um aristocrata (Hugh Jackman) que lhe revela suspeitar ter sido assassinada por este, por o ter conectado com um caso de assassínios em massa de prostitutas jovens, morenas e de cabelo curto. Desejando conseguir o seu último furo, o jornalista "aparece" a uma jovem aspirante a jornalista (Scarlett Johansson, perfeita na figura de uma adolescente americana deslumbrada), durante a sessão de um mágico cabotino (Woody Allen, ele-próprio, claro), que faz desaparecer pessoas e acaba por confrontar-se com o movimento contrário, a reencarnação dos mortos para informar sobre os vivos.
Depois, tudo se precipita, sem quaisquer novidades nem surpresas, requintando apenas num brilhante exercício de estilo, misturando citações e pulverizando a hipótese de preponderância das regras de género: "thriller" cómico, comédia de enganos e variação absurda sobre as séries televisivas britânicas, o filme voga de peripécia em peripécia com a segurança de quem conhece as tradições que manipula e se exibe, enquanto vulnerável personagem e enquanto supremo manipulador.
Scoop ganha a qualquer outro "thrillers", porque desde logo, aintervenção na sua "persona" de homenzinho ridículo e insignificante. Os atributos e tiques de Woody Allen para outra personagem - no caso, a de Johansson -, a presença de Allen em cena revela-se fulcral: não só comanda a acção, como desvela a forma de descodificar o simulacro.
7 comments:
que inveja!
eu ando á meses para ir ao cinema, mas depois ou por isto, ou por aquilo, ou porque tenho preguiça, ou porque já é tarde, ou ... olha nem sei.....
tenho de passar por cima da inercia de uma vez por todas... obrigado pela dica!
beijo grande
Maçã de Junho
tb adoro woody allen!!! e filmes espanhois!!!
pena nao poder agora espairecer no cinema, senao ia contigo! :oD
Bjss e força!
woodu allen, sim!
flamenco, adoro!!!
beijos!!!
Olha, o meu namorado toca flamenco (guitarra) e muito bem!
Como, triste? Essa idade bela e possível de tudo? Velas perfumadas, amigos, filmes ... Bjinho
também já vi o filme... um clássico do woody... gostei!
achei o Scoop fraquito. Tenho saudades dos verdadeiros filmes à Woody Allen.
beijo
P.S.: Venceu o chinoca Power!!! :D
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