"Teremos, em comum, alguns dias de desabituação;ao longo destes últimos meses fomos aprendendo a desamarmo-nos, trilhando o percurso inverso ao que percorrermos no início, regredindo;tentámos reconquistar as nossas individualidades, recuperar os pedaços que cada um cedeu( ou emprestou?) para a construção do nosso amor;pedaços de eu, que formaram um nós. Mas o nós morreu e há que realizar o funeral, enterrar o cadáver bem fundo, para que o cheiro não nos sufoque. É o que começamos a fazer, há pouco: o nosso funeral.E agora, teremos esses dias: para nos habituarmos a estar vivos."
Os mundos separados que partilhamos
Paulo Kellerman
Já não passamos todos por isto?
28 comments:
O Paulo (d)escreve muito bem a vida e as relações humanas.
Dedo na ferida.
Sim, já.
Beijos
Quem não passou por tal? Ao menos é sinal q se tem coração e capacidade p amar.
Espero q seja 1 simples compilação casual...
De momento a minha vida está meio branca. Ou seja, sem cor (sem dor, sem mágua, sem saudade, só sem). Decidi dar férias ao coração por uns tempos lonnnngos. Ele bem merecia umas férias prolongadas.
Agora...a partir de agora...logo se vê!
Uma vida bem pink p ti!
Até!
nem de porpósito
hoje este texto é para mim
pois uma parte de mim morreu cá dentro
tal e qual como na imagem
só que por msg, mão foi pessoalmente porque nem coragem para isso ele teve
amanhã quando estiveres na rua e vires um rasto de sangue fresco, sabes que sou eu
Não trocava o meu funeral por nenhum!
...excelente post...
:*
eu agrego
tu desagregas
nós habituamo-nos
eles vivem
Há mortes tão lentas.....
...sim, já todos passamos por isso.
Beijo meigo para ti
Eu já. E muitas vezes. Vários funerais...beijos.
de certa forma sim... pior até.
beijo
Este texto está absolutamente genial...!
Pois é, imagino que toda a gente já tenha passado pelo menos por uma morte dum ‘nós’, e digo pelo menos uma vez, não no sentido miserabilista, se assim se poderá definir a quantidade de ‘nós’ nados, mas porque é usual precisamente não se fazer esse funeral, de forma que dificilmente nascem novos ‘nós’ com o anterior por enterrar.
É imperativo o ‘nós’ morto ser enterrado, e bem fundo, como referes, para que outros ‘nós’ possam nascer, e viver e quem sabe gerar uns ‘nózinhos’ dentro dele, eheh
:)
beijoca
Pois já!
Mas eu não me consigo habituar-me a estar vivo...
Só... vivo.
E tu?
Beijo.
Ola
Entrei e gostei de tudo que li...
Desejo te um lindo final de tarde.
deixo te um
beijo doce
Todos nós temos fases semelhantes...
Bjs Zita
passamos a vida em "enterros"........
jocas maradas com cicatrizes
Bem, que passagem poderosa... e a imagem deixou-me a lacrimejar...
Prefiro falar em renascimento... os funerais deprimem-me...
... mas o texto é bonito, lá isso é!
Sim, claro...
Gosto da forma como o Kellerman a diz, boa escolha.
Beijo
Passamos, parece.
Bjinho, bom dia.
A morte do coração. O luto. Doloroso, mas necessário. E o Renascimento do amor... O Amor à própria VIDA.
Um beijo muito grande
todos.
e concordo com a Su, andamos sempre nisso.
Descreveu perfeitamente o nosso grande defeito, não sabemos amar, e isso é a causa para tudo o que de mal acontece na nossa vida, na nossa civilização, no nosso mundo. "All the things you love, will die.", todos sabemos, mas que fazemos nós por isso?
Beijinho***
Sim, já passei, e sobrevivi...assim se faz uma vida, de etapas.
Bjs. Boa semana.
Já todoa passámos pelo mesmo.
Beijos
*
acordo total
*
ji
*
Quem já não enterrou partes de si mesmo??Claro que sim, minha querida, mas essa morte é apenas uma passagem, um recomeço...
Espero que permaneças VIVA!
Um abraço.
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