Monday, August 21, 2006

Cabo da Boa Esperança



Por entre as margens da esperança
e da morte
meteste a tua mão
e
eu vi alongados nas águas
os dedos que me agarram
em lagoa de um sonho
corpo de jacaré
é soturna jangada de palavras
secas
por entre as margens da esperança
e da morte
(Poema de ARLINDO BARBEITOS-Angola)

6 comments:

inBluesY said...

e ctg lá vou aprendendo poemia estrangeira e não só.

1 BJ*

inBluesY said...

poesia...
(s/comentários)

Dark-me said...

Mto boa escolha porque é um poema lindo.
Viver é afinal de contas isso mesmo viver entre as margens da esperança e da morte
Beijosssss

Eb1Eng.ºDuarte Pacheco said...

Por entre margens,vivemos.Se alguém nos "agarrar"...melhor:)

Giorgia said...

Nao conhecia Barbeitos, mas ja estou a descobrir! :) Obrigada!
Ha dias dificeis, mas eu sei, que tu, como eu, nao perdes a esperança, a boa esperança de mais dia, menos dia acabar com a tormenta! Vamos chegar la, sabias?

P.S: Recebi o teu mail, mas estou com problemas no hotmail! Amanha escrevo-te! ;)

beijinhos grandes

Um Poema said...

Gostei. Parabens pela escolha.
Um abraço