Um dia,tenho a certeza e as minhas prioridades invertem-se
.....compro um moinho...e vou viver para lá...
Gostava de ser dinamarquês
viver na luz dinamarquesa
ver da minha janela um prado dinamarquês
onde vacas dinamarquesas pastam
um rio dinamarquês
e ao longe um moinho dinamarquês.
No inverno,
a filosófica neve dinamarquesa
crepitaria sob as minhas solas
e no verão, moscas dinamarquesas
poriam um gordo ponto final
aos meus poemas dinamarqueses.
Emmanuel Moses, poeta israelita.
Poema do livro Le Present (1999).
O vento aqui não pára.
Nem um segundo,
nem um pouquinho.
Ah, se eu fosse moinho...
(Eu)
As memórias são um moinho. Moem, roem. As águas passadas movem este moinho ...
11 comments:
Em mim há um moinho, um moinho onde as velas não param...
movidas pelo pensamento, não param as velas
Do meu moinho...
Isabel
A água nunca passa duas vezes pelo mesmo sítio, e lamento, as águas passadas não movem moinhos, deixam-lhe apenas a ilusão que ainda retornam.
Deixa o teu moinho ser navio e loucura..
Um bjo
Cris
São sempre as águas de agora que movem o moinho :))
O trigo esse, pode ser de um outro verão...
Sim???
:)
desde que se compreendam as águas que passaram, elas deixam de moer.
boa tarde para ti!
voltei e gostei muito do poema... espero pelo dia em que as águas passadas deixarão de mover esse moinho! :)
beijinhos grandes
P.S: Adorei o novo visual, gosto definitivamente mais deste!
Eu já não vinha cá a MUUUIIITOOOO tempo... mas como sempre gostei, tá bonito.
O que interessa é moverem...
Xi grande.
Gostei do teu moinho...
Um kiss, até outro instante!
os moinhos são altamente. acredito que em dias de Verão deverá dar um gozo bestial. Em vez de caixotes urbanos, os moinhos levanos mais longe...de encontro à Natureza!
"As memórias são um moinho. Moem, roem.." SO TRUE
Passaram estão passadas, pronto. Imagina-te a passares a mesma camisa vezes sem conta. Nunca mais saías dali... que raio de analogia, livra...
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