havia um porto
ao alcance da vista
um ponto
onde as naus
paravam depois
de uma longa viagem
as velas arfavam
e sonhavam
a lua sobre o mar
dava colo
aparando a água
havia um porto
ao alcance do corpo
um porto
onde hoje atraco
a saudade imensa
e mais nada....por nada ter.
e mais nada....por nada ter.
Sentindo a minha vela apagar-se...-
(eu)
10 comments:
lindíssimo
e
velas assim, nunca apagam!
nunca
e os portos são pontos de partida e chegada.
jinhos amiga
existe sempre um porto.... sempre!
Fabulosamente belo.....este poema.
existia um porto de abrigo,
para parar e segurar-me, nas horas de tempestade. não pq parti, mas parti sem olhar e descobri um lugar onde as velas não se apagam, só existe o seu imenso brilhar.
bjs
Tiago
os portos de abrigo servem para abrigar das tempestades e fazeres-te aomar nos bons dias.
por isso, caça as velas agora, sossega que o bom tempo vem já já
beijo
para além disso está lindo o que escreveste!
Lindo.
Mas o porto pode e deve ser o principio de uma nova viagem com um novo destino...
Encontrarás outro porto, a vida é ela própria uma viagem que te levará até lá.
Texto muito bem escrito. :)**
De certeza que a tua vela nunca mas nuca se vai apagar, basta acreditar.
Vela apagar-se??? Mas é que tu nem penses!!!
Tb se vive de saudade!
Dark kiss
não, não, não... nem penses em apagar a vela, nem penses, agora estou aqui, que nem te passe pela cabeça! :)
acabei o inferno dos exames, finalmente tenho tempo livre e não me esqueci da nossa combinação!
beijinhos
Ok, eu sou o único que te digo APAGA A VELA! Sério, apaga.
Se calhar é mesmo disso que estás a precisar.
Apagar essa vela, e porque não com um vinho do "porto", e deixar arder as outras 3 novinhas em folha.
Sim, estou a ver que tu és 4 velas.
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